Estamos avaliando qual a melhor opção para o partido, assim como veremos se é melhor ter candidatura própria, diz o deputado federal
A corrida eleitoral começou mais cedo em Contagem, que já tem três pré-candidatos confirmados, Durval Angelo (PT), Carlin Moura (PCdoB) e Ademir Lucas (PSDB). Mas quem achava que o PMDB só iria fazer coligação está errado. O deputado federal Newton Cardoso concede entrevista exclusiva ao O Tempo Contagem, onde fala em ser candidato.
É natural que o meu nome seja sempre especulado nas eleições de Contagem pela história e identificação que tenho com a cidade. Faz parte dos meus planos uma candidatura? Não, não faz. Mas, por outro lado, também não posso descartar completamente, porque Contagem é prioridade no meu mandato. Então, tenho mantido contatos com os grupos políticos da cidade para tentar chegar a um consenso que represente o melhor para Contagem. Caso não consigamos avançar nessas alianças, teremos que pensar em outras possibilidades. E, nesse caso, nada está descartado.
Qual é a importância e a força do PMDB para as eleições?
Existe a possibilidade de uma orientação da executiva nacional do PMDB e do PT intervirem no processo em Contagem?
Não posso falar pelo PT, mas interferência não seria a palavra correta, porque vivenciamos um processo democrático. O PMDB nacional sempre respeitou a minha visão política e ratificou as alianças que construí. Mas não podemos nos esquecer do projeto nacional que os dois partidos estão desenvolvendo e que as eleições em Contagem não são um processo isolado. O que posso garantir é que não há vaidades pessoais no PMDB. Vamos decidir coletivamente qual o caminho a seguir e trabalhar firme para voltar a administrar Contagem.
Dos três principais candidatos, tem algum a quem o senhor não se aliaria?
No meu dicionário político, a palavra exclusão não existe. Vejo que todos os pré-candidatos a prefeito de Contagem reúnem, teoricamente, condições de administrar a cidade. É claro que o PMDB pode ter mais afinidades com um ou com outro, mas vamos respeitar o sentimento coletivo. Ainda falta muito para a definição de candidaturas e estamos trabalhando para construir uma candidatura que recoloque Contagem no caminho do desenvolvimento econômico e social.
Em momento algum eu neguei conversar com quem quer que seja sobre o jogo eleitoral em Contagem. Qual o problema de manter diálogo com o Ademir? Ele ocupa o primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto e tem um eleitorado cativo. A aliança com ele é a melhor opção? Como disse, ainda não sei, estamos avaliando. Além do sentimento coletivo, estamos realizando pesquisas de opinião para saber o que a população pensa sobre a cidade, quais são as prioridades e como eles enxergam determinadas alianças. Portanto, estamos sendo cuidadosos na condução do processo eleitoral e, o PMDB vai entrar para ganhar.
Corre a boca pequena que o senhor tem mágoas do PT, por entender que foi traído pelo partido na sua eleição para o Senado, e que tem muita resistência à prefeita Marília Campos. Qual é a sua relação política e pessoal com o deputado estadual Durval Ângelo?
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