Em resposta ao pedido apresentado pelo deputado federal Leonardo Quintão de expulsão do Newton do PMDB, vimos esclarecer:
- Nunca, em momento algum, tive qualquer diálogo com o Leonardo Quintão a respeito de assuntos partidários. Todo o imbróglio que envolve a atual direção estadual do PMDB foi tratado diretamente com o presidente da sigla, deputado federal Antônio Andrade, e com os dirigentes nacionais, o senador Valdir Raupp, presidente do PMDB nacional, e o vice-presidente da República, Michel Temer, meu amigo pessoal;
- Não pretendo, absolutamente, entrar em briga com o Leonardo Quintão. Se ele pretende gastar a energia da juventude dele com brigas e cizânias, que use um espelho e se auto-flagele, pois não é em cima de mim que ele vai aparecer;
- Sobre o pedido de proteção policial que Quintão fez, alegando estar sendo ameaçado por mim, não tenho nada a responder, apenas relembrar que o mesmo factóide foi produzido por ele na campanha de 2008, oportunidade em que a Polícia Federal apurou e comprovou que nunca houve qualquer ameaça ao Leonardo Quintão. O que aconteceu, conforme investigação da Polícia Federal, foi um grande teatro, palco do famoso Tom Cavalcanti, lendário por, entre outras coisas, imitar o Quintão e suas sérias propostas para Belo Horizonte;
A respeito do pedido de expulsão, quero reafirmar o meu compromisso de fidelidade ao PMDB. Todos os mandatos que exerci em minha vida pública foram pelo PMDB e em defesa do PMDB. Ao contrário dos que hoje assinam o pedido da minha expulsão, nunca apoiei candidatos de outros partidos, nunca me filiei a nenhum outro partido, nunca negociei apoios fisiologistas de outros partidos em detrimento do PMDB.
A minha vida pública e a história do PMDB mineiro sempre andaram juntas, lado a lado, incondicionalmente, nas vitórias e nas derrotas. Durante o exercício dos meus mandatos, sendo o último a vice-governadoria de Minas Gerais até 2002, o partido era o maior do estado. De lá para cá, reduzimos pela metade o número de prefeitos, de vereadores e de deputados estaduais e federais. Como se vê, portanto, não sou o causador da diminuição do PMDB em Minas.
Por último, eu compreendo os que hoje me acusam, pois o fazem pela ignorância do conhecimento. Afinal, eles pouco sabem sobre a minha biografia no partido, pouco sabem sobre história do PMDB mineiro e pouco sabem sobre fidelidade partidária. Eles entendem mais é de teatro e de Tom Cavalcanti.
Deputado Federal (PMDB/MG)
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